quarta-feira, 30 de julho de 2014

Grupo 05: Reestruturação dos Itinerários.
Uma reestruturação dos itinerários e organização das linhas de acordo com suas funções e tipos melhoraria esse quadro.

Percursos mais curtos diminuem estresse
O tempo de viagem de linhas circulares que ligam diversas zonas da cidade é um dos  motivos de estresse para motoristas e usuários do transporte público. Segundo o  presidente Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTR), Givancir Oliveira, linhas mais curtas e diretas para o Centro causariam menos desconforto.


“Eles (motoristas) enfrentam o estresse do trânsito, rodam por muitos bairros e até ramais. A viagem é muito longa, não tem quem fique confortável, nem motorista e nem passageiro”, disse.



Uma das linhas com maior tempo de viagem, 3 horas e 20 minutos, segundo a SMTU, é do itinerário 305, que faz o percurso até o km 41 da BR-174.



O tempo de viagem das linhas que a SMTU possui no planejamento, segundo o órgão, leva em consideração quilometragem percorrida pelo ônibus. Segundo o órgão, na prática os tempos de viagem sofrem alterações, em função da fluidez do trânsito.

De acordo com o STTR, esse tempo estimado pode dobrar em decorrência dos congestionamentos do trânsito.  “Se chove, para tudo. O trânsito está cada vez pior, é muito difícil um motorista conseguir chegar no tempo estimado. Eles fazem viagens longas duas ou três vezes no dia, isso é muito ruim”, afirmou.
As linhas circulares 016 - T3-4/ André Araújo, 017 Cidade Nova,   015  linhas que cobrem a zona norte e leste como a  418 da Cidade Nova, 215 com destino ao Ceasa, 619 que cobre o Puraquequara  e 676 com destino ao Valparaíso possuem tempo de viagem estimado de 3 horas, informou o órgão.
Mapa do itinerário da linha 215.

Adaptado.
Trecho extraído de: new.d24am.com/noticias/amazonas/metro-unica-solucao-prefeitura-dinheiro-carvalho/115353

domingo, 27 de julho de 2014

Grupo 06: VIAS
Encontramos uma reportagem de 2013, na qual afirma-se que não há mais o que fazer para alterar o cenário de Caos da Cidade...  Será mesmo? Pequenas mudanças fazem grande diferença!

Manaus - O diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Paulo Henrique Martins, admitiu nesta segunda-feira ao DIÁRIO, que não há mais medidas a serem tomadas para garantir a fluidez do trânsito nas áreas de grande fluxo de Manaus.

Segundo ele, recapeamento asfáltico, coibição de estacionamentos irregulares e intensificação nas fiscalizações são as únicas ações possíveis e já adotadas pelo Poder Público Municipal, em avenidas como Djalma Batista, Mário Ypiranga Monteiro e Constantino Nery, classificadas pelo Manaustrans como “extremamente saturadas”.
“Não há nenhuma mudança de circulação que possa melhorar o fluxo. O que estamos fazendo é a médio e longo prazo”, afirmou, destacando que o aumento constante da frota de veículos na cidade é o principal responsável pelos congestionamentos.
A frota de carros, neste ano, cresceu 6,40%, passando de 398.378, em 2012, para 423.893. O número de motocicletas nas ruas foi o que mais aumentou, 11,44%, saltando de 124.093 unidades para 138.295.
Questionado sobre a possibilidade de mudança de sentido de vias, principalmente as que concentram os shoppings, o diretor-presidente explicou que a medida é inviável, por serem corredores de ônibus.

Travado
Com a chuva intensa registrada na tarde desta segunda-feira, Manaus vivenciou o segundo dia útil consecutivo de colapso no trânsito. Até as 17h50, nove pontos de retenção, lentidão e cinco semáforos apagados haviam sido registrados pelo Twitter do Manaustrans.
Um acidente na Avenida Djalma Batista, em frente ao Amazonas Shopping, no sentido Centro/bairro, deixou dez pessoas feridas e complicou ainda mais o tráfego, dificultando inclusive o acesso das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras áreas que também demandaram paciência dos motoristas foram as ruas Maceió, Emílio Moreira, avenidas Tefé, Getúlio Vargas, General Rodrigo Otávio, Torquato Tapajós, Constantino Nery e a rotatória da Suframa.
Na última sexta-feira, a capital vivenciou um colapso no trânsito com motoristas levando mais de duas horas para chegar ao destino, devido acidentes, panes em semáforos, congestionamentos e obras de recapeamento.
Conforme levantamento realizado pelo Manaustrans e divulgado com exclusividade pelo DIÁRIO, Manaus conta com oito pontos de retenção responsáveis por prejudicar a circulação nas vias do entorno. Entre os principais gargalos estão as avenidas Djalma Batista, Constantino Nery, Torquato Tapajós, Ephigênio Sales, Umberto Calderaro, André Araújo, zona centro-sul; e Coronel Teixeira (estrada Pronta Negra), zona oeste, que estão passando por obras de recapeamento.
Fim de ano
Com a estimativa média de 20% de aumento no fluxo de veículos no Centro, durante o período natalino, o Manaustrans anunciou, nesta segunda-feira, que a Avenida 7 de Setembro, a partir do dia 1º de dezembro, terá a faixa direita, no trecho entre as avenidas Getúlio Vargas e Eduardo Ribeiro, liberada para estacionamento.
“A engenharia ainda não conclui o trabalho para saber quais outros pontos sofrerão mudanças no Centro. A 7 de Setembro tínhamos de pronto porque ela tem a caixa mais larga que possibilita que todos os anos ela seja aberta para estacionamento”, disse.
A orientação do Manaustrans para melhorar a circulação de pedestres e veículos no Centro durante as festas de fim de ano é de as pessoas utilizem transportes alternativos para acessar a área central e realizem as compras com antecedência.
Existem 3,5 mil vagas de estacionamento dentro do quadrilátero do Centro, incluindo a área do porto de Manaus. Segundo Martins, todos os 300 agentes de trânsito atuarão na capital, durante as festas, em três turnos.
No ano passado, as fiscalizações de trânsito ocorreram nas avenidas Eduardo Ribeiro, Constantino Nery, 7 de Setembro, Getúlio Vargas . Cerca de 300 mil pessoas a mais passaram no Centro, por dia.


Fonte: http://new.d24am.com/noticias/amazonas/diretor-do-manaustrans-diz-que-nao-ha-mais-o-que-fazer-para-o-transito-melhorar/99832

sexta-feira, 25 de julho de 2014

GRUPO 6: VIAS

Estivemos segunda-feira, 20/07/14 na Manaustrans, e conseguimos uma entrevista com o Diretor-Presidente Paulo Henrique Martins, que nos atendeu muito bem por sinal. Debatemos sobre a problemática das faixas de aceleração e desaceleração de nossa cidade e do problema de escape da Av. Efigênio Salles - também conhecida como V8.

Segundo artigo publicado na Anpet, que encontrei disponível em <http://www.cbtu.gov.br/estudos/pesquisa/anpet/PDF/5_146_AC.pdf>, de autoria de Pereira Neto e Widmer,  "estes dispositivos consistem em faixas auxiliares de tráfego, que têm por objetivo proporcionar espaço suficiente para os veículos que irão se inserir na via principal poderem elevar suas velocidades a valores próximos ao observado na corrente de tráfego desta via (faixas de aceleração). Outra finalidade é permitir os veículos que irão deixar a via principal reduzirem suas velocidades para um valor compatível com as características do ramo ou da via de conexão onde o veículo adentrará (faixas de desaceleração). Desta forma, são reduzidos os conflitos e interferências destes veículos com fluxo de tráfego direto da via principal, elevando a fluidez e a segurança viária."

A inexistência de faixas de aceleração só prejudica o congestionamento dos veículos, e podem acontecer a tragédia vivida por muitos , como a esse que vos escreve, ao ir para a faculdade todas as manhãs pela Avenida das Torres. :'(

Notamos que há o costume, errôneo, em nossa cidade, de implantar faixas com espaço apenas para melhorar a visibilidade com os retrovisores do carro e não de atingir, com segurança, a velocidade da pista para incorporar-se à avenida. Este fato, inclusive, nas novas avenidas.

Quanto à deficiência de rotas de escape da Avenida Efigênio Salles, o diretor nos apresentou as sugestões do órgão para modificar este cenário, como a implantação de passagens metálicas retráteis no canteiro central. É triste pensar que, caso ocorra algum acidente, o socorro deve chegar pela contra-mão... E se for uma situação que requira um socorro rápido? A logística é muito dificultada. Em seguida, a equipe apresentou a proposta de intervenção e o especialista se mostrou contente e interessado, afirmando que a ideia é muito boa e aplicável à situação.

Cabe a nós, futuros Engenheiros Civis, ao exercermos a profissão, não sermos os culpados, como o professor costuma dizer, com toda razão. Devemos pensar na posterioridade e, principalmente, nas possibilidades de adversidade. Façamos, enquanto formados, o que levaremos no mínimo 5 anos de muito suor para aprender. Sejamos a diferença!

Henrique Barbosa, Lia Dias, Jander Joia, Michele Alves, Rodrigo Fernandes e Samuel Aguiar.


sábado, 19 de julho de 2014

Grupo 05: A reestruturação dos itinerários do transporte coletivo de Manaus



 Nos últimos anos, a cidade de Manaus sofreu uma rápida expansão demográfica, originando novos bairros e, consequentemente, a necessidade de novas linhas de ônibus. Como resultado disso, os órgãos competentes não tiveram tempo para planejar de forma estratégica essas novas rotas. Um dos reflexos dessa falta de estratégia é o tempo de espera entre um ônibus e outro, já que a saída de ônibus está condicionada ao retorno dos mesmos às estações.
 O objetivo dessa pesquisa é estudar como estão organizadas as principais rotas da cidade e avaliar como está distribuído o fluxo das mesmas; propor mudanças no itinerário e buscar trajetórias de caminhos mais específicas. Dessa maneira o percurso seria reduzido, longos destinos seriam evitados e haveria uma maior saída de ônibus das garagens. Medidas como essas exigem como complemento a construção de novos terminais de integração localizados em pontos estratégicos e a otimização do sistema de integração temporal, já implantado pela prefeitura através dos cartões cidadão e passa fácil. 
Serão usados dados dispostos pelos órgãos municipais e estaduais de trânsito para apontar os trechos que podem ser extintos ou modificados, observando todas as peculiaridades que os caracterizam - como logradouros de maior circulação, quantidade de usuários, condições das vias, etc., organizando-as numa escala de importância e enfocando o desenvolvimento da pesquisa em cima daqueles mais relevantes. 


Texto de autoria do grupo.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

GRUPO 3: Aeroportos


Esforços para superar os gargalos de infraestrutura



Nenhuma capital brasileira experimentou um surto de crescimento tão intenso quanto Manaus nos últimos 45 anos. Em 1967, ano de criação da Zona Franca, a cidade possuía 250 mil habitantes, uma universidade, 173 pequenas indústrias e 828 veículos - eram tão poucos que podiam ser contados com exatidão. Hoje, a população local é sete vezes maior, as universidades já são 13, o Polo Industrial de Manaus abriga 600 empresas - algumas delas as maiores do país em seus segmentos - e a frota de automóveis passa dos 400 mil, gerando congestionamentos diários no fim do dia.

Esse salto só foi possível graças ao regime especial de tributação da Zona Franca de Manaus (ZFM), que primeiro atraiu para a cidade o comércio de artigos importados, depois fábricas com baixos índices de nacionalização e finalmente indústrias com verticalização crescente. No meio do caminho, o projeto para estimular o desenvolvimento em uma região tão isolada enfrentou crises e sofreu constantes correções de rumo - mas nunca deixou de colecionar bons resultados. Não fosse a precária infraestrutura local, sobretudo na área de transportes e energia, imagina-se que a ZFM teria crescido mais.
São seis os principais gargalos que emperram os negócios do Polo Industrial de Manaus (PIM), segundo estudo recém-concluído pela Secretaria do Planejamento do Amazonas: o aeroporto acanhado, os portos insuficientes, as estradas praticamente inexistentes, a matriz energética dependente do diesel, a falta de cobertura telefônica e a formação profissional deficiente. "De uma forma ou de outra, esses problemas estão sendo enfrentados pelos governos federal e estadual e pela iniciativa privada. Mas exigem tempo e, de certa forma, são agravados pelo próprio dinamismo do Polo Industrial, que continua se expandindo", afirma o secretário do planejamento Aírton Claudino.
Ele reconhece que algumas ações servirão apenas para aliviar as dificuldades de momento. A ampliação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, por exemplo, com investimentos de R$ 415 milhões e conclusão prevista para dezembro de 2013, não inclui a construção de uma segunda pista e terá a capacidade aumentada apenas para 5 milhões de passageiros ao ano, movimento que deverá ser alcançado já em 2015. O aeroporto opera acima da sua capacidade de carga (144 mil toneladas/ano) desde 2010, e estourou o limite de 2,5 milhões de operações de embarque e desembarque em 2011. É o terceiro principal aeroporto do país em movimentação de carga, atrás de Guarulhos e Viracopos.
No caso dos portos, o alívio só chegará a partir de meados de 2014, quando Manaus deverá terminar a construção de um terminal público de carga, ao custo de R$ 400 milhões, a ser operado por meio de concessão a empresa privada. Ele irá se juntar aos dois que existem hoje, o Chibatão e o Superterminais, que são privados, dobrando a capacidade atual de movimentação de 400 mil TEUs (contêineres no padrão de 20 pés). Faz parte do pacote de investimentos para a Copa do Mundo também a recuperação do antigo porto público da cidade, para passageiros e cargas, orçado em R$ 90 milhões.
Na área da energia a linha de transmissão que vem rasgando a floresta desde a usina de Tucuruí, no Pará, deverá chegar a Manaus no ano que vem, integrando finalmente o Amazonas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Ao cabo de nove anos de obras e investimentos da ordem de R$ 4 bilhões, o linhão entregará ao Estado 1.500 MW, acima do pico de consumo de Manaus, que foi de 1.160 MW em 2010. Enquanto esse reforço não chega, Manaus segue substituindo o óleo combustível usado nas suas termelétricas pelo gás que chega de Coari.

Fonte: Valor Econômico