O cenário dos diferentes modais de transporte no Brasil
O cenário atual do sistema de transporte brasileiro é bastante simplificado: precariedade, incompatibilidade e disparidade. A matriz rodoviária é algo relativamente extenso, não significando desenvolvido. Mediante a isso, os demais modais encontram-se incompatíveis e com o passar das décadas recebeu cada vez menos o interesse das autoridades locais ou federais. Projetos visando o igual desenvolvimento existem, porém inversamente proporcional a isso a falta de mecanismo de financiamento é algo latente.
O Sistema de transporte brasileiro não é algo que possamos gozar de boas condições, partindo pelo simples princípio de que o potencial existe, mas pouco se nota em relação à capacidade técnica ou mesmo a iniciativa de projetos de qualidade. O histórico colaborou muito para elaboração da situação atual: concentrou-se mais em um modal em detrimento de outro, e assim ficou mais acentuada a diferença entre eles. Estradas não privatizadas não tem bons pavimentos sendo pouco apropriada para transporte(de pessoas ou de cargas) de cidade entre cidade. A região Sudeste, em particular o Estado de São Paulo vangloria-se de ter boa parte de suas rodovias em boas condições de rodagem, devido a privatização das mesmas tornando o estado mencionado como o que possui mais estradas duplicadas na América do Sul.
Diferentemente da matriz rodoviária, o desenvolvimento das demais (ferroviária, hidroviária) não acompanhou no mesmo ritmo, por falta de direcionamento de uma politica que visasse alternativas e o “boom” vivido pelo carro na década de 60. As ferrovias até então se resumiam à escoamento de produtos agrícolas até portos para exportação. No início da década de 90, deu-se inicio a privatização dessas ferrovias e como exemplo temos a VALE operando na estrada de ferro ferro-carajás. As hidrovias pouco se desenvolveram apesar da extensas bacias hidrográficas presentes no território nacional.
Os mecanismos de financiamento existem porém o Ministério dos transportes recentemente apresentaram balanços(saldos) de 1,2 bilhão de reais para investimento em transportes e o único obstáculo nisso tudo é a falta de capacidade técnica e iniciativa tanto dos municípios quando do governo federal em relação a melhoras nos diferentes modais e multimodais. A iniciativa privada entra na parte da operação em muitos casos, sendo o retorno lucrativo baseado nisso.
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