sábado, 11 de dezembro de 2010

Idealizando uma infraestrutura utópica ao Brasil

A infraestrutura de transportes é fator primordial no desenvolvimento de uma nação. Não é possível um espaço desenvolver-se sem um planejamento no ramo de transportes. A infraestrutura projetada trás ao ambiente, inúmeros benefícios que ao longo do tempo resulta em uma localidade desenvolvida; tal localidade pode ser um simples bairro (projetado com toda uma infraestrutura básica), uma cidade, estado ou país. Para esse desenvolvimento ocorrer de fato, é necessário haver no país um sistema de transportes integrado, dessa forma, aponta-se aqui a importância da existência de modais, ou melhor, da intermodalidade dos transportes; A citar verifica-se o Brasil, país que define-se basicamente por uma extensa matriz rodoviária, com poucas ferrovias se comparadas ao número de rodovias e a pouco tempo verifica-se um maior desenvolvimento no setor aéreo, fato que pôde-se observar após a criação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) que foi fundada com o objetivo principal de existir uma agência com autonomia política, capaz de atrair fundos para o melhoramento do setor. Em se tratando de transporte fluvial, o Brasil tem um sistema muito limitado (apesar do numeroso sistema de bacias hidrográficas presentes no país) o problema todo é a falta de investimentos em transportes; a última gestão do Governo Federal até tentou criar um programa que investisse no crescimento e desenvolvimento deste país, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), porém o programa não priorizou o objetivo principal de sua criação que era estimular o crescimento da economia brasileira, através do investimento em obras de infraestrutura (portos, rodovias, aeroportos, redes de esgoto, geração de energia, hidrovias, ferrovias), ou será que é suficiente ao Brasil (que é considerado um país emergente) investir aproximadamente 5% do PIB desde 2007? Em analogia a um país desenvolvido, isto é muito pouco e comparando-se com os países emergentes, o Brasil não acompanhou o ritmo. O ideal é que todo o sistema de transportes (que são compostos por órgãos específicos em cada segmento, seja ele estadual ou municipal, órgãos esses que tem poder de regulamentar a operação de empresas públicas e privadas) tivessem órgãos competentes que visassem realmente planejar, regular, fiscalizar todo o setor de transporte e buscassem recursos e incentivos a investimentos para implantar as obras de infraestrutura idealizadas, sempre com uma organização das idéias em relação às análises financeiras, aplicando aos tipos de obras desenvolvidas as análises financeiras economicamente corretas. Também é necessário que o estado (federal, estadual ou municipal) induza estes órgãos (planejadores, regulamentadores e fiscalizadores) a terem foco sempre na intermodalidade de transporte, dessa forma, estados como o Amazonas teria a oportunidade de se desenvolver, investindo em seu potencial hidroviário juntamente a implantação de outros modais, que possibilitasse e incentivasse as empresas produtoras de peso a implantarem-se neste lugar.

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