No Brasil, inicialmente os transportes eram realizados por meio fluvial e ferroviário, pela necessidade de exportação de produtos primários. Foi durante o reinado de D. Pedro I, que se iniciaram as construções das primeiras estradas rodoviárias e ferroviárias. Com o processo de industrialização, que o país sofria, os investimentos foram destinados ao setor rodoviário, o que resultou prejuízos às ferrovias.
A idéia de transportes no Brasil surge com a necessidade de exportação dos produtos agrícolas produzidos, estes eram transportados das fazendas até os portos, através das tropas de burro. Devido às dificuldades encontradas, as perdas financeiras dos agricultores, o tempo de duração dos transportes das cargas e dos prejuízos, o surgimento das estradas de ferro se fez necessário para atender as demandas e facilitar o escoamento da produção com maior eficiência, das fazendas aos portos e por fim ser exportado pelos navios.
Até a década de 50, o transporte ferroviário era valorizado, de certa forma, pelo governo brasileiro. Mas, através das democracias desenvolvimentistas de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek que surgiu a ideia de criar uma rede de transportes ligando todo o país e devido ao interesse político que existia na época de trazer a indústria automobilística. No entanto, foi no período de governo dos militares que houve um declínio bastante gradativo no transporte ferroviário, o que causou quase que sua extinção. Outros motivos que causaram esse fato foram os diversos problemas que existiam nas estradas férreas, como, a diferença das bitolas, o traçado das curvas muito sinuoso e a dispersão, e isolação das estradas de ferros.
Hoje, a malha de transporte brasileira permite os transportes fluvial, ferroviário, aéreo, estes, no entanto de forma limitada, e o transporte rodoviário, que possui uma malha mais extensa que os demais. De forma que o modal rodoviário é o principal responsável por um grande volume de cargas transportadas do país, que apesar de ser constituído por uma vasta bacia hidrográfica, consegue superar o modal aquaviário. E no que diz respeito às ferrovias, boa parte delas agora são privatizadas e mesmo com todos os problemas, é o segundo modal mais utilizado no transporte de cargas do Brasil, de acordo com informações do GEIPOT. Quanto ao modal aéreo, este não tem uma participação considerável no transporte de cargas devido as suas limitações, então, por falta de uma infra-estrutura eficaz, o modal rodoviário conseguiu superar os outros modais.
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