Estivemos segunda-feira, 20/07/14 na Manaustrans, e conseguimos uma entrevista com o Diretor-Presidente Paulo Henrique Martins, que nos atendeu muito bem por sinal. Debatemos sobre a problemática das faixas de aceleração e desaceleração de nossa cidade e do problema de escape da Av. Efigênio Salles - também conhecida como V8.
Segundo artigo publicado na Anpet, que encontrei disponível em <http://www.cbtu.gov.br/estudos/pesquisa/anpet/PDF/5_146_AC.pdf>, de autoria de Pereira Neto e Widmer, "estes dispositivos consistem em faixas auxiliares de tráfego, que têm por objetivo proporcionar espaço suficiente para os veículos que irão se inserir na via principal poderem elevar suas velocidades a valores próximos ao observado na corrente de tráfego desta via (faixas de aceleração). Outra finalidade é permitir os veículos que irão deixar a via principal reduzirem suas velocidades para um valor compatível com as características do ramo ou da via de conexão onde o veículo adentrará (faixas de desaceleração). Desta forma, são reduzidos os conflitos e interferências destes veículos com fluxo de tráfego direto da via principal, elevando a fluidez e a segurança viária."
A inexistência de faixas de aceleração só prejudica o congestionamento dos veículos, e podem acontecer a tragédia vivida por muitos , como a esse que vos escreve, ao ir para a faculdade todas as manhãs pela Avenida das Torres. :'(
Quanto à deficiência de rotas de escape da Avenida Efigênio Salles, o diretor nos apresentou as sugestões do órgão para modificar este cenário, como a implantação de passagens metálicas retráteis no canteiro central. É triste pensar que, caso ocorra algum acidente, o socorro deve chegar pela contra-mão... E se for uma situação que requira um socorro rápido? A logística é muito dificultada. Em seguida, a equipe apresentou a proposta de intervenção e o especialista se mostrou contente e interessado, afirmando que a ideia é muito boa e aplicável à situação.
Cabe a nós, futuros Engenheiros Civis, ao exercermos a profissão, não sermos os culpados, como o professor costuma dizer, com toda razão. Devemos pensar na posterioridade e, principalmente, nas possibilidades de adversidade. Façamos, enquanto formados, o que levaremos no mínimo 5 anos de muito suor para aprender. Sejamos a diferença!
Henrique Barbosa, Lia Dias, Jander Joia, Michele Alves, Rodrigo Fernandes e Samuel Aguiar.
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