sábado, 25 de julho de 2015

EQUIPE 4: COMPARAÇÃO DA BR-174 COM OUTRAS RODOVIAS

A BR-174 somente pelo fato de estar dentro da maior floresta equatorial do mundo já se torna difícil de ser comparada, o que pode ser feito é uma combinação de diversos fatores que já se comprovaram eficientes tanto dentro do território amazônico quanto em outros locais do Brasil e do mundo, podendo ser explorados nessa região.
A topografia do trecho Manaus-Presidente Figueiredo apresenta-se muito irregular o que gera trechos com inclinações consideráveis. Outra caraterística da região é a mata densa, tonando as curvas ainda mais perigosas em alguns trechos.
Tais característica podem ser encontradas em alguns trechos da BR-101 (Figura 03), também longitudinal que liga o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul e é considerada uma das melhores rodovias do Nordeste. No trecho entre João Pessoa-PB e Natal-RN, ela se apresenta totalmente duplicada, característica que não é encontrada no trecho estudado da BR-174. Pelo seu alto fluxo relacionado ao transporte de mercadorias e ao turismo, esse trecho da BR-101 acabou por diminuir o gargalo que apresentava na região.
Figura 03 – Trecho entre João Pessoa e Natal.
Fonte: DNIT (2015)
A pavimentação utilizada nesse trecho da BR-101 foi rígida, de concreto especificamente. Segundo Bernucci (2006), devido à elevada rigidez do revestimento de concreto em relação às demais camadas, as cargas de superfície são distribuídas por uma grande área em relação à área de contato pneu-pavimento, aliviando dessa forma as tensões transmitidas às camadas subjacentes. Com isso, esse tipo de pavimentação acaba se tornando mais duradouro. Ele também apresenta maior capacidade de lidar com grandes temperaturas e apresenta juntas de dilatação para poder expandir sem danificar o concreto.

Ainda segundo Bernucci (2006), nos pavimentos asfálticos, como os utilizados na BR-174, a razão da rigidez do revestimento em relação às demais camadas granulares não é tão elevada como no caso do revestimento de concreto de cimento Portland, fazendo com que as tensões sejam compartilhadas entre as diversas camadas, proporcionalmente à rigidez (material e geometria). Neste caso as cargas de superfície são distribuídas numa área mais restrita.

REFERÊNCIAS
BERNUCCI, Liedi Bariani. et al.  Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro: PETROBRAS: ABEDA, 2006.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Disponível em < http://www.dnit.gov.br/> Acesso em 20 de junho de 2015. 

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