domingo, 11 de setembro de 2016

O povo proclama luta pelo potencial turístico oculto da Amazônia

Em março deste ano, a Associação Barcelense dos Operadores de Turismo (ABOT) uniu os cidadãos para chamar atenção das autoridades estaduais e municipais para reivindicar ações de emergência contra a atividade de pesca ilegal e predatória do tucunaré, o peixe além de servir como produto de venda intermunicipal, durante a temporada que vai de cerca de setembro até abril, atrai anualmente milhares de turistas todos os anos, incluindo grupos de pesca de todo o Brasil. A atividade ilegal causa além de um grande impacto no ecossistema local bem como um grande desgaste na economia da cidade, uma vez que essa pesca serve para a região como uma importante engrenagem na economia turística local. Estas são algumas das exigências da ABOT:

1.   Cota Zero para captura, transporte e comercialização do tucunaré-açu (Cichlas temensis) por um prazo de 8 anos, a exceção da pesca de subsistência de famílias, pescadores e ribeirinhos com cotas e limites definidos;
2.    Aplicação das penalidades e multas para os infratores;
3.    Regulamentação de uma política pública para o turismo de pesca esportiva e que possa beneficiar as comunidades, pescadores, empresas de turismo e o município;
4.    Criação de um plano gestor por temporada de pesca esportiva definindo deveres e obrigações as empresas e ao poder público;
5.    Criação de uma taxa paga por turista no valor inicial de R$ 100,00 gerenciada por entidade idônea, com prestação de contas mensal através de uma comissão formada por todos os segmentos representativos desse projeto, direcionando através dessa comissão, os recursos arrecadados nos seguintes percentuais: 40% Desenvolvimento do turismo e fiscalização; 40% Comunidades impactadas pelo turismo e Pescadores; 20% Para os cofres do munícipio;
6.   Instalação de dois flutuantes, um na boca do rio branco e outro na divisa entre Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro através dos recursos arrecadados com objetivo de prover a fiscalização necessária ao recurso pesqueiro;
7.    Criação do programa do fiscal ambiental voluntário para treinamento de pessoas dentro das comunidades e do município (os fiscais voluntários poderiam ser remunerados);
8.    Treinamento profissionalizante dos piloteiros e demais profissionais do turismo;
9. Compromisso de todas as empresas para manter seus empreendimentos cumprindo os aspectos legais definidos na regulamentação da política pública e do plano gestor.

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