Em março deste ano, a Associação
Barcelense dos Operadores de Turismo (ABOT) uniu os cidadãos para chamar
atenção das autoridades estaduais e municipais para reivindicar ações de
emergência contra a atividade de pesca ilegal e predatória do tucunaré, o peixe
além de servir como produto de venda intermunicipal, durante a temporada que
vai de cerca de setembro até abril, atrai anualmente milhares de turistas todos
os anos, incluindo grupos de pesca de todo o Brasil. A atividade ilegal causa
além de um grande impacto no ecossistema local bem como um grande desgaste na
economia da cidade, uma vez que essa pesca serve para a região como uma
importante engrenagem na economia turística local. Estas são algumas das
exigências da ABOT:
1. Cota Zero para captura, transporte e
comercialização do tucunaré-açu (Cichlas
temensis) por um prazo de 8 anos, a exceção da pesca de subsistência de
famílias, pescadores e ribeirinhos com cotas e limites definidos;
2. Aplicação das penalidades e multas
para os infratores;
3. Regulamentação de uma política
pública para o turismo de pesca esportiva e que possa beneficiar as
comunidades, pescadores, empresas de turismo e o município;
4. Criação de um plano gestor por
temporada de pesca esportiva definindo deveres e obrigações as empresas e ao
poder público;
5. Criação de uma taxa paga por turista
no valor inicial de R$ 100,00 gerenciada por entidade idônea, com prestação de
contas mensal através de uma comissão formada por todos os segmentos
representativos desse projeto, direcionando através dessa comissão, os recursos
arrecadados nos seguintes percentuais: 40% Desenvolvimento do turismo e
fiscalização; 40% Comunidades impactadas pelo turismo e Pescadores; 20% Para os
cofres do munícipio;
6. Instalação de dois flutuantes, um na
boca do rio branco e outro na divisa entre Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro
através dos recursos arrecadados com objetivo de prover a fiscalização
necessária ao recurso pesqueiro;
7. Criação do programa do fiscal
ambiental voluntário para treinamento de pessoas dentro das comunidades e do
município (os fiscais voluntários poderiam ser remunerados);
8. Treinamento profissionalizante dos
piloteiros e demais profissionais do turismo;
9. Compromisso de todas as empresas para
manter seus empreendimentos cumprindo os aspectos legais definidos na
regulamentação da política pública e do plano gestor.
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