domingo, 2 de agosto de 2015

EQUIPE 4: REDUÇÃO DO TEMPO DE VIAGEM BR-174, TRECHO MANAUS A PRESIDENTE FIGUEIREDO

 Tendo em vista que nenhum dos entrevistados conseguiu estimar a redução do tempo de viagem que a reforma proporcionou para os usuários, os autores decidiram estimar a redução deste tempo baseada na melhoria do asfalto baseada em parâmetros utilizados por Pinheiro (2008).
Pinheiro (2008) baseada no estudo de Araújo (2006) estabelece velocidades médias relacionadas a condição do pavimento da rodovia, baseadas em uma média entre velocidades máximas admitidas para ônibus, caminhões e veículos leves, como podemos observar no quadro 6 – velocidades médias em função da condição da rodovia.
Quadro 6 – Velocidades médias em função da condição da rodovia
Velocidade média
Situação do pavimento
80 km/h
Bom
60 km/h
 Regular
40 km/h
 Precário
Fonte: Pinheiro (2008).
Segundo o CNT (2010) o estado geral existente na rodovia era ruim, estando a BR-174 no ranking das 10 piores ligações rodoviárias do Brasil, portanto utilizaremos as velocidades médias de 40Km/h e 60Km/h para o período anterior a reforma e a velocidade média de 80 Km/h para o período posterior as reformas.
Baseado no quadro 6 – velocidades médias em função da condição da rodovia e nos dados obtidos junto a CNT (2010), podemos calcular o tempo necessário para percorrer o trecho, pela fórmula:
Sendo:

e:  comprimento da via
v: velocidade média da via
t: tempo necessário para percorrer a via
O tempo necessário para percorrer o trecho da BR-174 que liga as cidades de Manaus e Presidente Figueiredo antes da reforma, utilizando a velocidade de 40 Km/h, era de:
O tempo necessário para percorrer o trecho da BR-174 que liga as cidades de Manaus e Presidente Figueiredo antes da reforma, utilizando a velocidade de 60 Km/h, era de:
E o tempo necessário para percorrer o trecho da BR-174 que liga as cidades de Manaus e Presidente Figueiredo depois da reforma é de:

Portanto se pode observar uma possível redução no tempo total de viagem neste trecho de 50% na primeira situação e 25% na segunda situação, devido a revitalização da rodovia. 

REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Maria da Piedade.  Infra-estrutura de transporte e desenvolvimento regional: uma abordagem de equilíbrio geral inter-regional. Tese (Doutorado). Piracicaba: ESALQ/USP, 2006.

Pinheiro, Ana Maria Guerra Seráfico. Infraestrutura de transporte e desenvolvimento regional sustentável: um estudo sobre o Arranjo Produtivo Local de Fruticultura do Nordeste Paraense. Tese (Doutorado). Belém: UFPA,2008.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRASNPORTE (CNT). Pesquisas CNT de rodovias 2010. Disponível em: <http://pesquisarodovias.cnt.org.br/Downloads/Edicoes//2010/Informa%C3%A7%C3%B5es%20para%20Imprensa/Informa%C3%A7%C3%B5es%20para%20Imprensa.pdf>. Acesso em: 30 de julho de 2015. 

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